Julie Andrews elege 'My Fair Lady' como trabalho mais importante

Julie Andrews recebeu o nome de Julia Elizabeth Wells quando nasceu<br /><br />. Foto: Getty Images

A atriz, de 75 anos, vai ser homenageada nesta segunda (2)
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Les Spindle

Mais de seis d?cadas ap?s a estreia profissional, em 1947, Julie Andrews conserva em alta sua popularidade entre todas as gera??es. A vida art?stica come?ou em seu pa?s de origem, a Inglaterra, onde se apresentou em concertos, teatro de revista e programas de r?dio, ganhando fama por sua voz singular que abrangia quatro oitavas. Mais tarde, tornou-se estrela de cinema, teatro, televis?o e grava??es musicais.

Nesta segunda-feira (2), o teatro Geffen Playhouse, em Los Angeles, far? uma homenagem a Julie Andrews em um evento de levantamento de fundos. Andrews, de 75 anos, falou recentemente sobre sua carreira e as li??es que sua jornada criativa lhe ensinaram. Na hora de eleger o trabalho mais importante, n?o h? d?vida: elege My Fair Lady.

Voc? teve uma carreira muito diversificada e aplaudida. Quando era artista jovem na Inglaterra, j? sonhava com algumas das coisas que aconteceriam mais tarde?
Acho que as coisas que aconteceram superaram de longe meus sonhos mais malucos. Quem teria imaginado que minha vida teria viradas t?o maravilhosas e que eu teria a sorte de estar no lugar certo, no momento certo? Fazer apresenta??es ? sempre um processo de aprendizado, mesmo hoje.

O que, em sua forma??o inicial, a preparou para as oportunidades?
Nunca ? poss?vel saber exatamente quando se est? preparado. Voc? mergulha de cabe?a. Mas acho que os primeiros anos foram de aprendizado inicial de algumas disciplinas. Quando voc? viaja com uma companhia de teatro de revista, enfrenta plateias muito diferentes, dependendo do dia da semana, de quantas horas os pubs j? estiveram abertos e coisas desse tipo. Mas foi apenas anos mais tarde que percebi qu?o ?tima tinha sido minha base. Ela me deu condi??es de subir sobre um palco e cantar.

Quais realiza??es suas voc? considera seus trabalhos que mais valeram a pena?
My Fair Lady, obviamente, e, logo depois, Camelot. Imagine a sorte de uma garota de poder trabalhar primeiramente com Rex Harrison e depois Richard Burton, podendo observar e estud?-los? Depois, quando a Walt Disney me ofereceu Mary Poppins, seguido pouco depois por A Novi?a Rebelde. Mais tarde houve os trabalhos que fiz com Blake Edwards (roteirista, diretor e seu marido, j? morto), que enxergou outros aspectos de minha personalidade que podiam ser destacados.

Com Edwards, voc? fez muitos filmes, al?m da adapta??o teatral de Vitor ou Vit?ria. Trabalhar com seu marido foi um desafio?
? um pouco dif?cil quando voc? est? fazendo uma cena de amor com um ator e seu marido diz "est? ?timo, querida, mas sei que voc? ? capaz de fazer bem melhor". Voc? se sente um pouco tola. Mas, trabalhando com ele, sempre me senti muito protegida, sabendo que teria seguran?a em qualquer coisa que fizesse.

Al?m de Blake Edwards, que outras pessoas a ajudaram muito em sua carreira?
Lerner e Loewe, e tamb?m Moss Hart. Rodgers e Hammerstein foram muito generosos e gentis: escreveram o musical televisionado Camelot para mim. Al?m disso, diretores como George Roy Hill e Robert Wise. Outra pessoa que exerceu influ?ncia enorme sobre mim foi o core?grafo Michael Kidd, que me ajudou muito.

Voc? fez sua estreia na dire??o h? alguns anos com The Boy Friend. Gostaria de dirigir outros trabalhos?
Sim, eu amei dirigir, achei altamente estimulante. Tenho um trabalho - um dos livros infantis que escrevi com minha filha (Emma Walton Hamilton) est? sendo adaptado para o teatro, e eu espero poder dirig?-lo. O t?tulo ? The Great American Musical. Est? sendo desenvolvido pela Goodspeed Opera House, e esperamos estrear ainda este ano.

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